sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Um Mensageiro da Justiça...





O Pastor Martin Luther King Júnior falou à sua igreja, em Atlanta, Estados Unidos, dois meses antes de sua morte:

 Se alguém aqui estiver presente quando chegar a minha hora, não quero um enterro prolongado. Se alguém fizer o elogio fúnebre, digam-lhe que não fale demais. Às vezes, penso no que eu gostaria que essa pessoa dissesse.

Digam-lhe que não mencione que eu tenho o Prêmio Nobel da Paz – isso não é importante.
Digam-lhe que não fale que eu tenho mais de 300 ou 400 prêmios, isso não é importante.

Digam-lhe que não fale na Universidade onde eu estudei.
Gostaria que alguém falasse no dia em que Martin Luther King Jr. tentou dar a vida para servir aos outros.

Gostaria que alguém falasse no dia em que Martin Luther King Jr. tentou amar alguém.
Quero que alguém fale no dia em que tentei ser justo e marchei com eles. Quero que possam falar no dia em que tentei dar de comer aos que tinham fome. Quero que possam falar no dia da minha vida em que tentei vestir os que estavam nus. Quero que falem do dia da minha vida em que tentei visitar os que estavam na prisão. E quero que digam que procurei amar e servir a humanidade.

Sim, se quiserem, digam que eu fui um mensageiro. Digam que fui um mensageiro da justiça. Digam que fui um mensageiro da paz. Digam que eu fui um mensageiro da retidão. E todas as outras coisas supérfluas não terão importância. Não terei dinheiro para deixar, não terei as coisas boas e luxuosas da vida para deixar, quero deixar apenas uma vida de serviço.
Se puder ajudar alguém à minha volta, se puder alegrar alguém com uma palavra ou canção, se puder mostrar o caminho a alguém que está andando errado, não terei vivido em vão.

Se puder cumprir meu dever de cristão, se puder levar a salvação ao mundo arrasado, se puder difundir a mensagem que o Mestre a ensinou, então, minha vida não terá sido em vão.

 

Martin Luther King Jr.

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