Numa visualização da cena do Calvário vemos Jesus no meio de dois homens com disposições
espirituais opostas, cada um pendurado numa cruz.
Simbolicamente, Jesus está colocado no meio da humanidade. Ele é o centro
e a possibilidade de superação de todas as contradições humanas.
Sua cabeça aponta
para o céu, de onde procede e para onde retorna. Ele era, conforme pensavam,
filho de José... filho de Adão, filho de Deus. Jesus liga o céu com a terra,
liga a humanidade com Deus.
Seus braços estão
fixos na haste horizontal como que abraçando a todos, ofertando graça.
Suas mãos
cravejadas, sangrando, doando vida.
Seus pés apontam
para a terra e seus dedos, como
raízes, testemunham de seu aspecto terreno, seu profundo vínculo conosco.
Assim o verbo encarnado, o Emanuel – Deus conosco – assumiu a
plenitude do humano, absorveu a condenação destinada a toda humanidade. Ele
tragou a morte e desceu às profundezas do abismo, de onde ressurgiu ao terceiro
dia. Sua jornada heroica, santa e salvadora sepulta a velha ordem iniciada com
a queda, dominada pelo pecado, e abre as portas da eternidade gloriosa para os
que recebem.
Bíblia de Estudo - Conselheira - SBB
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