terça-feira, 7 de outubro de 2014

Brilhe a vossa luz


O evangelho da cruz deve produzir em nós bons frutos, boas obras e amor em Ação!
O evangelho de Jesus não está somente em ir a igreja todas as semanas, levantar as mãos enquanto canta... 
O evangelho de Jesus deve provocar em nossas vidas mudanças: de nosso caráter, ao ponto de transbordar em nossas relações... 
Sejamos bençãos na vida das pessoas ao nosso redor.
Sejamos bençãos na vida do próximo necessitado.

Que busquemos nos parecer com Cristo dia após dia!



Por Ariovaldo Ramos


2 Pedro 3:13

"Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça."

O movimento redentor de Deus, em relação à criação, é a renovação dos céus e da terra. E Deus o fará para que, finalmente, a justiça se estabeleça na criação.

Então, viver, hoje, segundo a vontade de Deus, exige que se busque que a justiça corra como um rio que nunca seca (Amós 5.24).

Segundo Amós, cap. 5, Deus queria que em Israel fosse feito juízo, isto é, que  as advertências proféticas fossem ouvidas; que o pobre não fosse  pisado e nem extorquido; e que o justo fosse honrado e não afligido.

E Jesus, em Mt 25.31-36, coerente com a fala profética, diz que Ele quer que os famintos sejam alimentados; que os sedentos sejam dessedentados; que os forasteiros sejam acolhidos; que os desnudos sejam vestidos; que o enfermo seja assistido; e que o prisioneiro seja tratado com dignidade.

Portanto, viver, segundo a vontade de Deus, na história, a partir do novo nascimento, como natural ao ato de pregar o Evangelho, tendo em vista que todo o movimento redentor culminará em justiça na Terra, é trabalhar em função dessa justiça, que é o padrão do Reino (Mt 6.33).

É, enquanto anunciamos o Cristo, e porque o anunciamos, trabalhar:  
1 - para que haja segurança alimentar e nutricional, para que todos tenham alimentação adequada;  
2 - para que haja saneamento básico, de modo que todos tenham acesso à água potável, e todo esgoto e todo lixo seja tratado, e o meio ambiente seja preservado;  
3 - para que haja política de direitos humanos, de modo que ninguém se sinta forasteiro, isto é, discriminado;  
4 -  para que haja programa de moradia, transporte, emprego e educação, para que toda a nudez (fragilidade) humana seja coberta, e todos possam viver com qualidade de vida, que, necessariamente, passa pelo equilíbrio ambiental;  
5 - para que haja amplo e universal programa de saúde; e,  
6 -  para que o sistema judiciário e prisional privilegie a dignidade humana e a igualdade entre os seres humanos. 


São as boas obras dos seguidores do Cristo na história, porque os renascidos já vivem, nessa história, a partir da perspectiva dos novos céus e nova terra

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Do que você tem medo?

O medo tem a capacidade de nos roubar a paz!
Por diversas vezes me peguei tão consumida pelo medo ao ponto de não me alimentar direito, não dormir direito e passar o dia todo com um nó na garganta...
Isso não é uma maneira de viver que agrade a Deus não é mesmo? 
Em Josué a palavra de Deus nos manda ser forte e corajoso, e Paulo nos adverte a não andarmos ansiosos por coisa alguma. 
Em um mundo como esse em que vivemos, cheio de mazelas, é bem difícil viver dessa forma... Mas, é a forma como Deus quer que vivamos.

Entreguemos TODAS as coisas a Ele (Deus), nossos medos, anseios, traumas e descansemos Nele, só assim poderemos viver de forma plena!

Obrigada Deus pela sua Palavra viva que produz vida na minha vida!




Em certas ocasiões, o medo é razoável. Mas recomenda-se muito cuidado com a reação ao medo. Quando soube que grande multidão vinha contra ele, o rei Josafá teve medo. Por isso, “se pôs a buscar ao Senhor” (2 Cr 20.3). Essa é a reação correta frente ao medo. Caso contrário, ele leva à fraqueza, ao desespero, ao pânico.

Adão teve medo de Deus porque estava nu, depois de haver comido o fruto proibido (Gn 3.10). Jacó teve medo de seu irmão Esaú quando ele veio ao seu encontro com 400 homens armados (Gn 32.7). Davi teve muito medo de Aquis, rei de Gate (1 Sm 21.12). Saul teve grande medo das complicações que ele mesmo cultivou no final de sua vida (1 Sm 28.5, 20). Pedro teve medo quando se viu andando sobre as águas e reparou na força do vento (Mt 14.30).

Ao sentir medo, recorra ao Senhor em suas orações, exercite sua fé, deixe de olhar para a fonte do medo e olhe para o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).

O medo adoece, maltrata, atravanca, paralisa, humilha, apavora e faz sofrer. Não contorne o medo, não se acostume com ele. Enfrente-o, faça-o afastar-se e desaparecer.

Um dos mandamentos dados a Josué, aquele que deveria introduzir o povo na terra prometida, é a lei da coragem: “Sê forte e corajoso, não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Js 1.9). O mesmo conselho deu Davi ao jovem Salomão: “Sê forte e corajoso e faze a obra; não temas nem te desanimes, porque o Senhor Deus, meu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará, até que acabes todas as obras para o serviço da Casa do Senhor” (1 Cr 28.20). A mesma ordem é dada a você: “Sê forte e corajoso!”

Extraído - Ultimato

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Ansiedade não, paz!

Nos últimos dias tenho vividos dias bem ansiosos... Eu sei que o meu redentor vive e que eu não deveria ficar ansiosa pois a bíblia me diz para não estar ansiosa com coisa alguma, mas... como sou fraca, falha e humana, eu fico! E não me orgulho disso. :(

Procurando textos edificadores, não necessariamente sobre ansiedade, eis que me deparo com esse abaixo, que trouxe ânimo a minha alma... compartilho com vocês.

Por Hernandes Dias Lopes

Ansiedade não, paz!

O apóstolo Paulo estava preso e algemado na cidade de Roma, mas era o homem mais livre daquela cidade. Estava livre do tormento da culpa e do medo da morte. Longe de capitular-se à tristeza, desabotoou sua alma, deixando fluir de seu coração torrentes de alegria. Longe de viver estrangulado pela ansiedade, conclamou os cristãos a vencê-la por meio da oração, petição e ações de graças. Em vez de viver perturbado com a carranca das circunstâncias adversas, apropriou-se da paz de Deus que excede todo o entendimento. As palavras do apóstolo são oportunas: “Não andeis ansiosos de coisa alguma: em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.6,7).
A ansiedade é um parasita que suga a seiva da nossa alma e nos deixa vazios de esperança. A ansiedade estrangula nossas emoções e atormenta a nossa mente com muitas inquietações. Onde a ansiedade reina, a paz não desfila com liberdade. O apóstolo Paulo, mesmo sob algemas, ordena à igreja de Filipos a se alegrar constantemente no Senhor. Exorta a igreja a não se entregar à ansiedade, mas vencê-la por meio da oração. Quando nos quedamos diante do grande Deus, nossos problemas se apequenam. Quando conhecemos a grandeza de Deus, nossa alma se aquieta. Quando recorremos ao trono da graça, as tempestades da nossa alma se acalmam. No lugar do vendaval da ansiedade, a paz de Deus vem governar nosso coração e nossa mente. Isso, porque, a ansiedade é um sentimento errado e um pensamento errado. Triunfamos sobre a ansiedade pela oração e o resultado é o governo da paz no lugar da tirania da ansiedade.
A paz de Deus não é paz de cemitério. Não é calmaria nem ausência de luta. É uma paz que a mente humana não consegue explicar. Essa paz coloca uma escolta divina ao redor da nossa cabeça e do nosso coração; guarda a nossa razão e também os nossos sentimentos. Quando a ansiedade, tenta novamente, controlar nossa vida, não consegue mais, pois a paz de Deus, como uma muralha celestial, protege tanto nossos pensamentos como nossos sentimentos.
A ansiedade tem sido um flagelador impiedoso em nossos dias. Estrangula as emoções de ricos e pobres, doutores e analfabetos, jovens e velhos, crentes e descrentes. Muitos não vivem o presente com medo do futuro. Outros não alçam voos rumo ao futuro, porque ainda estão presos pelas grossas correntes do passado. A ansiedade só perde seu poder em nossa vida, quando encontramos alívio para nossa consciência no perdão divino com respeito ao passado, quando desfrutamos da paz de Deus em nossa alma com respeito ao presente e quando mantemos nossa viva esperança em Cristo com respeito ao futuro.